30 outubro 2005

Falta sempre qualquer coisa.

Agora é o ataque. Não marcamos golos. Sem bem que foi o Vitória, e foi contra uma equipa que não passou do meio campo, mas a história do trinco dá outro equilíbrio e liberta Lucho para o melhor. Independentemente do resultado a primeira parte foi boa não deu golos por acaso. Veio a segunda parte, veio a falta de paciência, o pontapé para a frente, as substituições e as mudanças tácticas, e o empate.

29 outubro 2005

Vitória.














Estádio do Dragão
F.C.Porto vs V.Setúbal

Liga, 9ª jornada
2º - 17 pontos

25 outubro 2005

O importante é ganhar.

Acabou o futebol espectáculo. A pedido de várias famílias, onde eu me incluo, nos dois últimos jogos o resultado foi mais importante que tudo o resto. A inclusão de um trinco dá uma solidez maior á defesa. Paulo Assunção além de defender liberta Lucho para outras tarefas, continuo a recordar a pré época de Raul Meireles. No ultimo jogo Cech fez uma ou duas faltas a meio campo travando o possível contra ataque, deve ser a tal rotina de defesa.
Por outro lado e não menos importante que o equilíbrio defensivo a sorte resolveu aparecer, assim aconteceu contra o Inter e na Choupana. Existiram na mesma três ou quatro erros defensivos nestes últimos jogos, mas desta vez os adversários falharam e não foi o “cada tiro cada melro” dos jogos anteriores, senão cá estaríamos a falar do trinco, do Pepe e dos dois pontas.
Quaresma demonstra em cada jogo que é titularissimo, e se demonstra um maior pragmatismo e simplicidade no ataque é a defender que surpreende mais, os jogos que esteve no banco tiveram esse efeito. Quando Lisandro estiver recuperado o Benny vai ter de correr mais, porque Hugo Almeida parece indiscutível neste momento. Jorginho continua em estado de graça e se foi dos melhores no inicio da época a baixa de forma é evidente nos últimos jogos. Duas vitórias difíceis e importantes, e tudo se torna simples, a táctica, a defesa, o treinador, o trinco, os lenços brancos, tudo é bonito e perfeito. Mas o futebol espectáculo que acabou no final da primeira parte contra o Artemedia deixa saudades, aquela correria desenfreada para a baliza contrária trazia uma emoção diferente, mesmo com o coração nas mãos quando cabia defender. A necessária frieza dos resultados ganha naturalmente uma vez mais ao “lirismo” do futebol espectáculo, porque espectáculo no fundo é ganhar.

17 outubro 2005

Custa assim tanto voltar a experimentar?

"Como pode um corpo franzino carregar tanta ambição, tanta garra, tanto querer, tanta alma? Raul Meireles não é dono e senhor da fórmula mágica, mas não vai certamente encontrar grandes dificuldades para dar resposta à questão. Excelente na recuperação, perspicaz nas compensações e ousado no remate."A Bola, 7 de Agosto de 2005

"Está cada vez mais confiante e as boas exibições acumulam-se. Voltou a ser o melhor da equipa". "Co Adriaanse acertou, recuperando um jogador a quem faltava protagonismo e que está com a corda toda. "O Jogo, 7 Ago 2005

12 outubro 2005

E porque está de chuva.


11 outubro 2005

Vilão ou vitima.



“Número 1 do artigo 170 do Regulamento Disciplinar da Liga. Que reza o seguinte: "O procedimento disciplinar ou o processo de inquérito iniciam-se por impulso da Comissão Disciplinar ou sob requerimento de interessado."
Não estive a ler o regulamento, era só o que me faltava, retirei de
a Bola.

Algumas questões que não tenho resposta, talvez por ser ingénuo, se alguém puder contribuir para o meu esclarecimento.

Se não existisse queixa existia “impulso” da Comissão?
Quem é que deu a cacetada?
Quem é que já decidiu em 24 horas o resultado de um processo idêntico?
Quem é que não contribuiu para e celeridade da justiça?
Quem é que, coincidentemente, falou da qualidade futebolística do agredido? e com que intuito?
Será o caceteiro (agressor) um jogador constantemente perseguido pela disciplina?
Quando é o próximo jogo da taça?
Alguém acredita que o exemplar jogador vai ser castigado?
E se for, a pena pode ser agravada pela apresentação de defesa, como a jurisprudência admite?
Será que existe dois pesos e duas medidas ou é a minha mania da perseguição?

10 outubro 2005

Para memória futura.

"Os dois mil e quinhentos adeptos do Benfica..."

"O clássico com o Benfica vai devolver ao Estádio do Dragão os jogos quentes, em que as bancadas destinadas ao adversário vão encher ou pelo menos aproximar-se disso, conferindo à partida um colorido especial, como há muito não se via."
O Jogo, 10 Out 2005

08 outubro 2005

Sumaríssimo.


03 outubro 2005

Blue I - Miró


Lá vamos no topo, invictos, e com uns quantos pontitos a mais do que a concorrência directa. Em seis jogos perdemos pontos em Braga e nos Barreiros.

Na Madeira foi talvez o pior jogo que este Porto fez. Contra um bom Marítimo viu-se que a derrota com o Artmedia pesou, pudera.

Adriaanse continua a dar a entender que este é um projecto a médio-longo prazo. Não vai mudar. É isto que ele quer, é isto que vamos ver. Curioso é ver que o Dragão continua cheio e mais defesa menos defesa continuamos a aplaudir.
É uma adrenalina ver estes jogos do Porto.

Na Liga dos campeões somos os campeões da estatística e nada mais.

Agora vamos ter quinze dias para escrever e falar da defesa contra o Artmedia e também da defesa dos Barreiros. E a carambola do Simão.

O post.


Encontrei isto no amor e ócio.

01 outubro 2005

Com assinatura.

Com a falta de tempo usa-se o tempo dos outros, e concorda-se.

"Pronto, o FC Porto teve um acidente de percurso - e só foi isso que aconteceu - e aí temos rios de baba e de ranho a correr. Era previsível. Este FC Porto com este treinador estava a incomodar. O FCP é aquela equipa que nas competições europeias costuma somar pontos que garantem vagas para as outras equipas portuguesa, não é aquela equipa que fora não ganha um jogo europeu desde 1993... Quanto a Adriaanse, é sem dúvida uma lufada de ar fresco no nosso podre e acomodado futebol, onde normalmente os treinadores não opiniam com medo dos patrões. Estou admirado por não ter aparecido ainda o senhor José Pereira a perguntar se o homem tem carteira profissional! Mister Co, que se lê cu, tem os seus problemas como todos os outros mas, caramba, basta ouvi-lo falar para se perceber que é um treinador que pensa o jogo, que pensa o que diz e que não está hipotecado a ninguém. Ele quer um futebol de ataque, já era assim no AZ, porque não pode ser no FC Porto? Devíamos era aplaudi-lo. Mas não. Após um jogo incrível, aí estão os ranhosos do costume armados em cães com pulgas, com um discurso do tipo "eu tinha avisado, era ataque a mais". Meus amigos, não há pachorra. Vão-se catar. Ou atirem-se para o divã do psicanalista - as frustrações e as paranóias podem-ser resolver-se com terapia."

eugenio, Bola na Área.