Perfeita é assim, sem receios, que classifico a exibição do Porto. Não se tratava de uma final, o objectivo era a qualificação, foi atingido. Jogou-se para a vitória mas sem correr riscos desnecessários. A isto chamo: inteligência, competitividade, maturidade.O ataque foi sempre pela certa, resistindo ao pontapé para a frente, se necessário voltava-se para trás. Devem-se contar pelos dedos o número de passes falhados pela equipa, existiu sempre uma linha de passe, pareceu que jogávamos com mais um, sem contar com o Bosingwa que faz parecer o 4-3-3- do Porto num 4-3-4.Sabemos que aquela equipa com Henry ou sem Henry não é a mesma coisa, mas também não vamos agora banalizar o vice campeão europeu.Nos últimos dez minutos jogamos para o empate, o Arsenal jogou para o empate nos últimos noventa.Com a qualificação vai chegar ao Dragão, vindo da UEFA, mais uma mala cheia de dinheiro. Mas o grande bolo está na valorização dos atletas. Quanto valerá Bosingwa, por exemplo, depois deste jogo. E quantas mensagens terá recebido o Jorge Mendes a perguntar quanto será necessário para o Quaresma esquecer a recente declaração de amor ao Porto. E os outros? Dez dos treze jogadores utilizados tem idade de sub 23.
Mérito por ter a melhor defesa, mesmo que Bruno Alves esteja constantemente afastado dos holofotes meditámos e, já agora, Bosingwa também.
Sorte por ter o melhor ataque mesmo que Sokota faça parte dos atacantes do plantel.
Mérito por ter sorte em vencer um jogo nos descontos quando com os outros é sabedoria e persistência.
Mérito por perder um jogador influente e até melhorar a qualidade de jogo. Sorte por termos mais do que um jogador influente.
Mérito por ter o orçamento maior mesmo não sendo um dos dois clubes maiores.
Sorte por vencer um jogo, por dois golos, com um frango do G.R. adversário e mais sorte com os jogadores a saírem inteiros do jogo.
Sorte pelo Liedson não resolver nada. Mérito pelo Postiga resolver.
Mérito por ter uma equipa jovem mas os adversários nos rotularem de experientes, sorte por ninguém reparar nisso.
Mérito ou sorte por ter o treinador certo no momento certo.
Mérito de estarmos bem vivos na liga dos campeões, sorte por não precisarmos de vencer o Arsenal fora.
Quando menos se esperava, e melhor, donde menos se esperava, surge uma ideia, com pés e cabeça. A ideia até pode não ser muito original, e de certa forma segue um raciocínio óbvio, mas é uma ideia meus amigos, uma ideia da Liga Portuguesa de Futebol, imagine-se. Eu, ou nós calculo, que pensava que na Liga só se discutiam assuntos de menor, ou maior para alguns, importância, ou dos arbritos, ou de “massa”, ou de jogos de poder, e eis que surge algo com o intuito de promover o espectáculo, o espectáculo do futebol. Bem, ainda é só um projecto, não sejamos optimistas em excesso.
Com a redução de clubes e consequentemente menos quatro jogos (um mês inteiro), para já, agrada-me a hipótese de ver mais um ou dois clássicos por época.A ideia de prémios monetários geridos pela organização também me parece bem, mas este deve ser o ponto que cai por terra.Todavia, e avaliando a quente a noticia, os finalistas vão jogar sete jogos. Não vai ser fácil “encaixar” no calendário.Mas meus amigos, repito, uma ideia saiu dali.
No jogo em que o Postiga consegui falhar um golo com a bola já dentro da baliza, o Porto lá venceu o jogo em Belém. Não se pode dizer que tenha sido uma vitória difícil, mas eu que gosto tanto de ver um jogo de futebol estava mortinho para que acabasse.
Na ressaca europeia, num jogo fora, antes de uma jornada em que pudemos ganhar mais do que três pontos, o que importava era vencer.
Destaque-se:
A qualidade competitiva da equipa, se não se pode jogar bem e marcar três golos a vitória também serve.
O saudável regresso do perigo em bolas paradas.
Um golo mais do Postiga.
A segurança de Pepe e Bruno Alves.
A velocidade do Bosingwa.
Era para pontuar, contra um CSKA que não tinha sofrido nenhum golo em quatro jogos, contra um CSKA que poderia garantir o apuramento.
Grande jogo de equipa, da equipa do F.C.Porto. Tirando Fucile são todos jogadores que já lá estavam a época passada, também por isso mérito a Jesualdo.
O primeiro golo do Porto faz a síntese da exibição de ontem, recuperação de bola, passe, passe, passe, golo. Quatro ou cinco toques, quatro jogadores. Simples e eficaz.
A mobilidade do tridente ofensivo do Porto, com Quaresma (o melhor em campo), Lisandro ( o melhor em campo, também) e Postiga.
O comandante Lucho. O pulmão de Meireles.
A dupla de altura e das alturas, Pepe e Bruno Alves (a propósito, começa a ser justo rectificar o que eu disse, e o que se disse, no passado e dar o devido mérito ao Bruno Alves pela excelente época que está a fazer).
Laterais para todo o corredor.
Discernimento e maturidade, ter o bloco defensivo amarelado desde muito cedo ajuda a esta análise.
Da jornada de ontem quem completou 10 Pontos já está apurado, excepto no nosso grupo. 9 Golos marcados, se bem que faltam jogar metade das equipas (hoje), até agora temos o quarto melhor ataque da prova
Mais um esforço e passamos, e em primeiro do grupo.
“A única dúvida que tenho é se irei na minha viatura particular, ou se entrarei no recinto desportivo no autocarro”
O x-tema antecipa a resolução desta dúvida.
«Vou ao Estádio do Dragão porque nunca deixei de acompanhar treinador ou jogadores” LFV
Tal como se previa, só os sócios vão assistir ao jogo no Dragão.
Mal saímos de um clássico, e nem tempo tivemos para falar dos erros de arbitragem, ou a ausência deles, e já nos preparamos para outro, falando dos futuros erros do árbitro.
Quanto ao primeiro, nem a jovem equipa jogou o suficiente para merecer a vitória, nem o Campeão foi insuficiente para merecer a derrota. O que faz do empate um resultado justo. Nota importante a media de idades dos jogadores de ambas as equipas, e para surpresa de alguns, a da equipa portista até foi ligeiramente mais baixa. Nunca teremos o mérito da melhor formação, mas ninguém nos tira o mérito de melhores bacharelatos e doutoramentos.
O tema da semana, propositadamente o tema da semana, é o árbitro, ou melhor foi o árbitro. Imagine-se que teve a ousadia de expulsar, por acumulação de amarelos, o Mi Mi Micoli (não é uma piada original, mas é muito boa) o que veio de encontro ao pressentimento do engenheiro. O Jesualdo também deve ter tido esse pressentimento em Alvalade, e tirou o Quaresma. Não vi o jogo em questão, mas os dois lances dos amarelos ao Mi Mi Micoli (não é uma piada original, mas é muito boa) são, quanto a mim, justos.
Em relação ao tema da semana, até agora o que se sabe é que no próximo fim de semana temos o Lucílio. Que não sendo um árbitro conhecido por beneficiar a equipa das contas em dia, é conhecido por prejudicar o F.C.Porto.
Certo, certo é que depois do jogo nos encontraremos todos, de novo, para falar do árbitro, ou ouvir falar dele.
Para uma primeira avaliação da qualidade da equipa preciso, ou gosto, de ver: um jogo internacional difícil, já vi, uma situação de desvantagem no marcador, e um jogo difícil cá dentro, é hoje.
Desde há muito que a deslocação a Braga é difícil. Se não estou em erro não vencemos nas duas ultimas épocas. Por isso, penso, que é a melhor altura para "despachar" este jogo. O Braga, embora moralizado pela vitória europeia, traz consigo o desgaste do jogo de quinta feira passada, quanto ao Porto, tem dois dias a mais de recuperação e a necessidade de rectificar a exibição em Londres.
Que é feito do Vieirinha? Foi o que mais, ou único, que perdeu com a substituição do treinador.
Tal como a equipa que defende, ainda é verde o blog Superior Sul, curiosamente o nome de uma bancada mítica das Antas. Para além da duvida se chega ao Natal, como é da tradição, tenho a certeza que se manterá verde. A Superior Sul aparece pela mão do meu amigo, d'Janja, e só por este facto é que este post passou no lápis azul. O despique antevê-se intenso mas salutar. Afinal não existe ninguém perfeito, excepto o presidente do colosso europeu, muito menos os amigos.
E lá fomos nós jogar ao campo de uma colosso europeu (no verdadeiro sentido do termo) e naturalmente perder.
Aquilo começou logo mal quando as equipas perfilhavam lado a lado para a apresentação, e a imagem da TV focou o Bosingwa a trocar um sorriso de ansiedade perante o deslumbramento do puto Anderson, “que tremideira, carago” deve ter dito.
E assim foi nos primeiros cinco minutos, até eu em tremi. Depois e durante uns vinte e cinco a trinta minutos, com posse de bola e mais acerto, o zero zero até pareceu uma possibilidade. Ingenuidade minha..
Com a segunda parte veio a substituição do Ricardo Costa, que só pecou por tardia, em vez de ser no inicio da segunda parte, deveria ter sido no inicio da primeira.
O que parece ser o elo mais fraco da equipa, Bruno Alves, vem surpreendendo pela positiva, e até ontem na primeira prova de fogo que teve, saiu-se bem, quem diria.
Claro que o segundo golo logo depois do intervalo acabou com qualquer incentivo para a recuperação dado no descanso, e com quarenta minutos para acabar até os jogadores pensaram que perder por dois não era mau. E não adianta andar por aqui a apontar culpados a não ser o Henry e companhia.
Perder custa sempre, perder assim não custa. Era um jogo que estava perdido logo no sorteio. As aspirações mantém-se intactas, nós lutamos pelo segundo lugar, por muito que custe a realidade.
O aperitivo, bem requintado, que o Sporting nos serviu ontem no inicio da competição das competições, deixa água na boca para os jogos de hoje.O Porto no Dragão só pode pensar na vitória. Teoricamente este é o segundo jogo mais fácil dos seis em disputa na fase de grupos, repito o teoricamente. As contas são simples de fazer, duas vitórias em casa, um deslize (empate) em casa, que podemos deixar para o Arsenal e três ou quatro pontos fora. Ou seja, é o primeiro jogo, mas a vitória é obrigatória. A parte má é que o CSKA é uma bela equipa de futebol.
Três golos. Aqueles que Adriaanse tanto prometia.
A substituição da táctica do ano passado, não por uma, mas por duas de uma só vez.
Finalmente um pouco de Lucho.
De jogo para jogo mais Anderson.
A titularidade de Meireles, a bomba de Meireles.
O regresso de Postiga, o bom regresso de Postiga.
Menos uma deslocação, sempre complicada, para fazer.
Dois laterais, com técnica, rápidos e com pendor ofensivo.
A lesão de Ibson, o consolo de termos quatro bons jogadores para duas posições.
Optimismo para o que ai vem.
De acordo com o que aconteceu durante a época passada em que ora aplaudia Adriaanse ora metia as mãos à cabeça, e assim foi toda a época, semana sim semana não, conferência de imprensa sim, conferência de imprensa não, não sei se fico satisfeito ou insatisfeito com a saída do técnico. Para melhor me decidir concentro o meu pensamento nas declarações recentes do holandês e nos seis golos que empacotamos no torneio de Amsterdão.Pouco mais tenho a dizer sobre a noticia do dia, felicidades é o que desejo a quem parte mais “rico” do que chegou, mais um novo campeão saiu do Dragão.Não consigo opinar sobre quem gostava que fosse o novo técnico, amanhã surgiram as noticias especulativas sobre nomes que agora nem sequer me lembro, é esperar.Ora se foi Adriaanse que rescindiu, não deve ter lugar a indemnização, nem ele nem os seus adjuntos e acreditando que os vencimentos da equipa técnica deveriam ser bem elevados, em matéria financeira o já orçamentado para equipa técnica deve chegar para contratar um treinador a altura.Em relação a equipa, já li, que o plantel do F.C.Porto foi feito à medida do 3-4-3 (ou o que é que era aquilo) de Adriaanse, e agora com a mudança técnica vai faltar por ali alguém. Não concordo. Na defesa a quatro, a grande mudança que se espera, não faltam laterais esquerdos, Cech, Diogo Valente e Ezequias e centrais também temos em quantidade, faltando, isso sim, um lateral direito que substitua Bosingwa ou o eterno adaptado Ricardo Costa. No meio temos médios para todas as posições, e até Ibson, poderá ter as suas oportunidades. Temos pelo menos quatro extremos, a vontade do próximo freguês para jogar em diamante, triângulo, quadrado ou outra figura geométrica que se possa inventar. No ataque, ficamos claramente a ganhar, temos o Lisandro, que não parecia ter lugar em lado nenhum e se calhar até resolvemos a questão Postiga.A questão que pode, e preocupa, mais, é a mudança radical a duas semanas do inicio da competição. Mas bem pior era o contrário, adaptar uma rotina de jogo mais “comum” 442 ou 433 ao estilo de Adriaanse é bem mais difícil do que fazer o inverso.No fundo, que sabe, voltamos a ver um golo de bola parada, é mais triste e pobre mas vale na mesma.
O F.C.Porto vai participar pelo segundo ano consecutivo no torneio de Amesterdão. Para alem da prestigiante presença, vamos ter oportunidade de ver as equipas já muito próximas do ritmo competitivo. Por outro lado, seguramente, vamos ver em acção a grande maioria dos jogadores, visto que são dois jogos em dois dias, Sexta-feira e Sábado contra o Manchester United e Inter de Milão respectivamente.
Como todos deverão saber, mas fica na mesma a curiosidade, o estádio ArenA escreve-se propositadamente com dois “A” em caixa alta, homenageando a cidade e o clube que o acolhem, Ajax e Amsterdam.
Pelo meio, Adriaanse ainda vai aproveitar a viagem para fazer um novo mini estágio de pré época.
Com o aproximar do inicio das competições que este ano são quatro: Supertaça, Campeonato, Taça de Portugal e Liga dos Campeões, e após o jogo de apresentação no Dragão, podemos tirar uma ou outra conclusão, ou opinião do F.C.Porto 2006/07.
Estes jogos de pré época só são suportáveis pela ausência de competição de clubes já lá vão mais de dois meses e a saudade já aperta há muito tempo. Saudade, porque curiosidade não é para nós, este ano. Começando pela equipa técnica e continuando pela equipa principal estão lá todos, exceptuando McCarthy, e este todos concordamos no ano passado não foi determinante para o titulo nem para o sucesso da equipa. Do habitual optimismo de pré época, este é o que mais me entusiasma, continuidade com qualidade.
A Roma parece que foi fazer um frete ao Dragão, todavia, não foi lá perder seguramente, e o jogo, a primeira parte do jogo, deu para observar um Porto rotinado e onde a substituição de um atacante (Benny) foi feita pelo que é o “reforço” deste ano, Anderson. Não costumo ou não gosto de entrar em euforia facilmente no que toca a jovens promessas, mas neste caso, “o algodão não engana”.
De Co Adriaanse, as prolongadas férias serviram, também, para recorda-lo apenas e só como o vencedor do campeonato e da taça, esquecendo, as estáticas de alguns momentos do passado.
Falta um ponta de lança, ou não, e ainda deve aparecer por ai um “Vinha” qualquer para satisfazer o técnico, como o Sonkaya no ano passado.
É uma equipa equilibrada e rotinada que nos dá garantias de no mínimo ter o sucesso do ano passado, sendo a grande incógnita e desafio, a participação na liga dos campeões.
Na apresentação deu para conhecer os novos equipamentos, “wherever” são azuis e brancos, chega, o que importa destacar é regresso do escudo de campeão ao seu lugar, desta vez saindo da manga esquerda da camisola dos jogadores, ficando junto ao peito para eles o sentirem, de frente para os adversários não esquecerem, perto do símbolo para nós nos orgulharmos.
Foi realizada a semana passada qualquer coisa organizada pela liga de futebol com o nome de supergala. Este evento ao que consegui pesquisar, com alguma dificuldade, teve como objectivo premiar os melhores, do ponto de vista de alguém, da época passada.
No beberete, deve ter existido um beberete, entregou-se a taça ao campeão, se alguém tiver uma foto do trofeu por favor disponibilize, que eu nem tinha conhecimento de uma taça de campeão.
Foram também atribuídos prémios individuais, mas nesta altura de inicio de época com entradas e sadias de jogadores, com o Mundial de premeio, já ninguém se deve lembrar, como eu, o que se passou.
Ao que consta estiveram presentes no local jogadores, equipa técnica e dirigentes. Quanto a adeptos, penso que não, mas também para que partilhar o momento com essa classe prescindível ao futebol que são os adeptos.
Foi uma boa vitória da Itália. Tinha aqui guardadas estas imagens há muito tempo e nunca tinha encontrado um bom motivo para as partilhar.
Perdemos. É importante ser dito sem receio. Não gosto, nem entro no campo das vitórias morais. Só perdemos porque queríamos ganhar.
Não nos respeitaram, mas demo-nos ao respeito. Portugal, uma vez mais, consolidou a sua posição como uma das melhores equipas do mundo.
Temos a certeza, também, que desta vez não existirá “caça às bruxas”. “Portugal chegou o mais longe possível” esta frase que nunca percebi muito bem qual o sentido, mas até os mais optimistas ou crentes duvidavam que isso significava sete jogos, e o regresso a casa um dia antes de todos se despedirem da competição.
A sorte não nos acompanhou ontem, mas até dessa não nos podemos queixar, ao analisarmos toda a participação, foi no mínimo equilibrada.
De nada nos vale agarrarmos a um pénalti, que foi, e a um outro que não foi. Fomos eliminados, uma vez mais, por aquele que foi no seu tempo melhor que todos os outros.
O triste fado da derrota, para nós, e para outras trinta equipas. Nós por cá tudo bem, para a próxima vencemos.
Resta-nos o cumprir um ultimo jogo que vale um terceiro lugar e uma medalha, mas que sem carga emocional, para mim, vale mais para efeitos estatísticos de futuro.
Acabou esta, por cá já está a começar outra, a bola não para, não pode parar. Vou mudar o “chip” e resta-me o consolo de não vibrar mais com as defesas no Ricardo e deixar de dizer, chuta Simão. : )