27 setembro 2006

Cumprir calendário.

E lá fomos nós jogar ao campo de uma colosso europeu (no verdadeiro sentido do termo) e naturalmente perder.
Aquilo começou logo mal quando as equipas perfilhavam lado a lado para a apresentação, e a imagem da TV focou o Bosingwa a trocar um sorriso de ansiedade perante o deslumbramento do puto Anderson, “que tremideira, carago” deve ter dito.
E assim foi nos primeiros cinco minutos, até eu em tremi. Depois e durante uns vinte e cinco a trinta minutos, com posse de bola e mais acerto, o zero zero até pareceu uma possibilidade. Ingenuidade minha..
Com a segunda parte veio a substituição do Ricardo Costa, que só pecou por tardia, em vez de ser no inicio da segunda parte, deveria ter sido no inicio da primeira.
O que parece ser o elo mais fraco da equipa, Bruno Alves, vem surpreendendo pela positiva, e até ontem na primeira prova de fogo que teve, saiu-se bem, quem diria.
Claro que o segundo golo logo depois do intervalo acabou com qualquer incentivo para a recuperação dado no descanso, e com quarenta minutos para acabar até os jogadores pensaram que perder por dois não era mau. E não adianta andar por aqui a apontar culpados a não ser o Henry e companhia.
Perder custa sempre, perder assim não custa. Era um jogo que estava perdido logo no sorteio. As aspirações mantém-se intactas, nós lutamos pelo segundo lugar, por muito que custe a realidade.