29 novembro 2005
28 novembro 2005
Carta ao pai Natal.
Eu não tenho duvidas que este vai para algum sapatinho. Mas o que queria mesmo era que fosse para o sapatinho azul e branco.
26 novembro 2005
A frio. Algumas notas sobre Adriaanse.
A insistência a roçar a casmurrice naquela táctica de 7ª de cavalaria arruinou a participação na liga dos campeões. Parece que já aprendeu.
A gestão do caso Jorge Costa foi péssima. Não entendeu ou não quis entender o significado do capitão para o clube e para a equipa.
Por outro lado, porquê esperar mais uma época para “fazer” um central? Tirando o Baía e o lugar específico do Baía, Pedro Emanuel e o Jorginho quase todos outros são sub 23. A aposta é no futuro, paciência.
Transformou Quaresma num jogador de futebol.
Hugo Almeida deixou de andar emprestado para ser titular.
Pepe não é tão mau como isso e só dá uma ou duas fífias por jogo, o que é uma evolução.
Inventou um goleador para defesa esquerdo.
Tirando a cabeça do Bruno Alves nenhum caso de indisciplina e “sururus” no campo.
Podemos chegar ao primeiro lugar da liga esta jornada, e já jogamos no campo dos dois mais próximos adversários.
Ao fim de quatro meses e numa equipa que começou no zero ou abaixo dele.
25 novembro 2005
FBF.
Mais uma feliz iniciativa do BnR. Com este Major a dirigir este G 14, merece ter sucesso. O x-tema já lá está.
24 novembro 2005
Mais do mesmo.
Conforme facilmente se previa... a coisa era simples de mais.
Sendo assim vai de alterar, e curiosamente os que entraram foram os piorsitos.
É verdade que até nem foi só por ai que estamos a fazer contas a esta hora e os escoceses estão de ressaca, mas a falta de sorte não justifica tudo ou não justifica nada.
Quando finalmente se começava a acertar com o meio campo (sem Diego, com pena minha) mas com Ibson eficaz, tinha que aparecer a mão do técnico. Numa qualquer insónia de Adriaanse este seria o jogo da vida do Jorginho, quando finalmente também podíamos aparecer com o ataque mais forte possível, dai o Hugo Almeida ter sido poupado nos últimos minutos do jogo com a Académica.
Mas não, ia ser fácil demais. E até não estava a ser difícil, é certo, mas não aguentar um resultado contra uma equipa destas! Um pouco de Koeman dava jeito.
Agora de máquina de calcular em punho a espreita seja lá do que for, em luta com o Artemedia, sim com o Artemedia, em cinco jogos temos quatro pontos num grupo que nunca mais na vida nos vai calhar igual.
Agora, se bem que pela matemática até nos podemos qualificar, a taça UEFA é o mal menor, ou o bem maior porque a parte dos euros, que até não devem fazer falta avaliando pelas remunerações dos administradores da SAD, a UEFA até é melhor para esta imatura equipa do que ser comido vivo por um dos tubarões da próxima ronda.
Venha o futebol espectáculo do inicio de época, perdíamos mas dava um gozo enorme até ao apito final, assim nem resultado nem jogo.
23 novembro 2005
Com mudanças, claro.
Baia
Bosingwa, Pepe, P. Emanuel, César Peixoto
P. Assunção, Lucho, Diego
Quaresma, Lisandro, Jorginho
19 novembro 2005
10 novembro 2005
09 novembro 2005
Olha que não.
"Sempre disse que a via principal para chegar à Selecção é o trabalho de qualidade"
Vítor Baía, 08 Novembro 2005
A propósito desta frase importa reflectir sobre se a convocatória para a selecção não deverá ter um certo sentido de “prémio” para o trabalho e a forma apresentada pelos jogadores. O trabalho diário de um jogador e a sua qualidade não deveram ter reflexo na representação de uma selecção, a palavra selecção representa isso mesmo, selecção, dos melhores entre os melhores.
O que importa é sempre o mesmo ganhar, mas será mesmo? Sem excepção? Não será normal que uma certa moral e alguns valores sejam mais importantes que o ganhar a todo o custo? E não é na selecção que se diz de todos nós que o exemplo deve começar?
Independentemente de a escolha ter sempre uma certa injustiça para alguns, nunca me recordo de ser tão injusta para tantos.
Continuo e continuarei a sentir os jogos de Portugal, aliás e a única oportunidade que consigo gritar e vibrar em uníssono com todos os amigos, são normalmente os únicos jogos de futebol que não vejo nunca sozinho, é sempre motivo de umas quantas cervejas e amendoins e dois ou três dedos de conversa em “família” porque muito antes de ser a equipa do treinador e do seu chefe é a minha selecção.
E no caso de Baia não deveria ou deverá ser um processo tratado de forma diferente dos outros não convocados, pelo seu historial como atleta, pelas oitenta internacionalizações pela sua disponibilidade em vestir a nossa camisola.
Não é a recordar, reconhecer e valorizar os feitos extraordinários de quem se destacou mais no passado que se alicerça o futuro de uma sociedade seja em que área de importância for. Quantos entre nós e nas nossas profissões se poderão orgulhar do que o Vítor Baia conquistou na sua.
O que é nacional é bom.
"Os melhores cientistas portugueses estão no estrangeiro, o Prémio Nobel vive no estrangeiro, o melhor vinho do Porto pertence aos ingleses, Colombo é de Génova e o futebolista com mais títulos é português, mas não representa Portugal".
Pedro Paradela de Abreu, editor da autobiografia de Baía
08 novembro 2005
Como foi...
Como foi e não o que deveria ter sido.
Com a sua dinâmica própia comenta e explica aquilo que se passou, do ponto de vista táctico, em relação ao que interessa mais, o jogo. Acabo sempre por dizer: pois foi, é mesmo isso ou qualquer outro termo em subscrição.
Ontem foi ouvi-lo a explicar a colocação do meio campo do Porto contra o Paços, e não é que Lucho jogou mesmo do lado direito do meio campo e Ibson do lado esquerdo, e não é que este “pequeno” pormenor foi a chave da vitória. Entre esta e outras dinâmicas que nunca foram exploradas na imprensa escrita ou na televisão, Luís Freitas Lobo acrescenta algo de novo aos programas da bola, falar de bola, mesmo com poucas imagens da bola propriamente dita.
As segundas feiras há muito que deixaram de ser um zaping entre a discussão do “pito dourado” e a discussão do jogo de futebol.
07 novembro 2005
o Mustang.
Se existe elogio a ser feito a Adriaanse esse será, em primeiro lugar, para a nova forma de Quaresma. As exibições do Mustang tem enchido o olho, se a técnica já era conhecida a capacidade de entrega em prol da equipa e a cultura táctica que vai assimilando dissipam as duvidas e a descrença que nos anos anteriores existia em relação sua evolução. Este mérito só pode ser dado, para além do artista, ao técnico holandês. Para mim este facto, e em compensação, deixa o meu lenço branco no bolso durante alguns tempos.
De não titular no inicio, a jogador mais valioso fica por saber se foi casualidade, ou não, a evolução que teve em três meses. Haja paciência dos adeptos e bom senso do treinador, ou ainda melhor que isso, vitórias e fica a esperança que depois deste outros se seguirão neste jovem plantel do F.C.Porto.