07 abril 2006

O jogo que vale uma época.

Ter mais pontos na classificação, o melhor ataque, a melhor defesa, o maior numero de jogos ganhos, de pouco ou nada serve para que os adeptos estejam contentes com o treinador e com a prestação da equipa. Para a critica em geral, para os adeptos em particular, e ainda, para os adversários, um plantel rico deveria ser campeão à muito tempo atrás. De nada valendo o argumento de que um plantel rico não constitui uma rica equipa.
No fundo, a vitória no campeonato apenas é uma vitória, um dia de glória, uma noite de festejo, comemoramos trinta e quatro jogos de uma vez só.
A vitória nos clássicos representa, noventa minutos de acerto e não trinta e qualquer coisa jogos de monotonia e regularidade. È a piadinha fácil nos cafés e no trabalho, são as capas dos jornais, no nosso caso com a cara do arbrito sempre, é viver o presente em detrimento de imaginar o futuro.
Ora é isso mesmo que nos falta este ano, o nosso pessimismo em comparação com o optimismo adversário, avaliasse porque em jogos a doer não ganhamos um.
Na liga dos campeões estivemos quase, quase a ganhar em Glasgow, estivemos quase, quase a não perder com o Artemedia, estivemos quase, quase a conseguir um milagre em Milão. Cá dentro nem com o Braga, quarto classificado ganhamos, esta é a ultima oportunidade, por isso o empate é curto. Queremos ganhar hoje e não apenas daqui a umas semanas.