Vitor Baia.
Porque só deixarei de falar no assunto no dia em que o Helton o atirar para o banco ou que o Pinto da Costa lhe indique uma qualquer função diferente no clube. Até lá quero marcar posição no que é uma das maiores injustiças de que me recordo da selecção para com um seu jogador. Elaborada por uma trupe de cavaleiros da Távora redonda coadjuvados pelos seus habituais escrivães.
Assim de repente lembro-me da greve de Saltilho, um ou outro caso dúbio de doping (resolvidos com bom senso, concordo), aquele que deu uma bofetada, ou duas, no seleccionador, para não falar do menino de ouro a bater no árbitro, ou ainda antes, de uns quantos que levaram meses de suspensão após o euro de 2000. E nada. Nada de mais se passou. Podemos dizer que assim como Baia outros também foram afastados. Mas esses outros após a vinda do sARGENTÃO demonstraram qualidade futebolística suficiente para a sua presença na equipa? Não.
Foi precisamente neste espaço de tempo, os últimos três anos, que esteve presente em jogos decisivos, vários, de elevada pressão e responsabilidade, sempre, sempre em excelente forma. O melhor tempo da sua carreira.
Se é por motivos de personalidade só pode ser por ter a mais, lá está, nivelado por baixo. Até o Novo Messias o José, imagine-se, resolveu esses problemas para benefício de todos.
Mas o que importa.
Foi o melhor da época passada. Prepara-se para repetir, ainda para mais acossado pelo impaciente Helton a altura de o substituir. Não é por aqui de certeza. É o capitão para erguer as taças mas não o é para escolher o campo.
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