17 janeiro 2006

Mais uns tiros no pé.

Os meninos habituados que estão a folgas e férias periódicas resolveram, talvez porque estava de chuva, descansar durante 45 minutos mais. O mister insiste em colocar no ataque, Diego, Jorginho, Quaresma e Lisandro. Quanto tempo e pontos mais vai precisar de perder para verificar que não resulta.
Para que servirá as correrias de Cech e os centros do Quaresma se não existe ninguém com estatura (qual deles o mais baixo) suficiente para jogar no meio dos centrais, é um opção para um sistema de contra ataque.
Mercê de uma excelente primeira parte do Estrela, de uma carambola e de um “frango” do Baia (sim, um frango, qual é o problema?) o jogo já estava perdido ao intervalo.
Depois, e sem Quaresma (lesionado ao que pareceu) de nada valeu a rectificação.
Três pontos perdidos sem justificação, agora tem mesmo de correr se querem ganhar alguma coisa.

Já a meio da semana passada, quem teve paciência pode ver, o sacrifício que foi a passagem na eliminatória da taça contra a Naval.
Tal sacrifício só valeu porque significou a passagem de duas eliminatórias, porque contra o “isento” nem mesmo Adriaanse consegue perder.

Entretanto contratamos um atacante, Adriano. Por empréstimo é a boa noticia. Sem Benny, sem Sokota e Bruno Moraes (embora nem deveriam entrar nestas contas) e só com Hugo Almeida, já se viu que Lisandro não chega para jogar, só, ali, não é a mais o reforço.
Sem dinheiro, que isso já foi em comissões “fabulosas” e outras, o empréstimo é o mal menor. Já sabe ao que vem porque já jogou por cá, se não servir o estrago não é tão grande como em outras ocasiões.
Por outro lado perdemos a hipótese Marcel. Pinto da Costa não negoceia com jogadores que forcaram a rescisão unilateral. E que ganhamos com isso? Nada, porque a moral acaba no Maciel e outras que tais, comuns a todos mas condenáveis apenas em alguns.
Deixa-te lá disso, já se viu que continua a valer tudo. O que fica deste defeso de Inverno é que “roubamos” um jogador ao sport. O resto é tudo em prol do manifesto.