27 agosto 2005

O jogo

É verdade que tanto o Estrela como a Naval vem da 2ª liga. É certo que a naval não tinha todos os jogadores disponíveis. Com certeza que os árbitros nos beneficiaram.
Mas se no jogo do Dragão a exibição não tenha convencido por ai além, a primeira parte contra a Naval foi de óptima qualidade. Velocidade, pressão, posse de bola e oportunidades de golo. Diego agarrou definitivamente o lugar. Foi incansável na recuperação de bola. Muito bom jogo, é outra coisa coisa quando joga em equipa e com uma equipa. Ibson para mim o melhor. Sim os golos do César. Lucho, o mais “discreto” dos três do meio campo embora bastante bem, simples na organização. Ibson tornou este meio campo fortíssimo na posse de bola.
Lisandro e Jorginho especialmente na segunda parte estiveram bastante bem.
Uma palavra para Sonkaya, vai ser sempre um jogador de classificação 2 ou 3 dos profissionais da opinião, não caiu no goto, já não tem hipótese. O que é certo é que fez um jogo bastante regular, quase sem falhas defensivas e apoiou sempre o ataque, progrediu. César Peixoto está com a moral toda. Toma lá dois golos de cabeça. Não satisfeito ainda se entusiasmou na baliza errada.
Uma nota para Ricardo Costa, sair com a bola controlada não é para todos. O primeiro golo assim o reflecte, repetiu a gracinha bem perto do final.

Notas:
- Adriaanse, os primeiros louros tem de ser para ele. Só depois para César e os outros.
- Entrada a todo o gás. Dedo do técnico após o jogo da jornada 1.
- Meio campo. Quem foi o número 6, 8 ou 10? Estiveram todos em todos os lugares.
- Bolas paradas. Trabalho de casa, só pode.
- Defesa. O segundo golo é uma infelicidade, não é culpa da defesa. Os centrais não são maus individualmente e gosto da liderança de Pedro Emanuel, mas esta dupla não me convence.
- César Peixoto, o herói. Continuo a não conseguir acreditar no que vejo. Mas vejo.
- Lisandro além de já ter demonstrado futebol, tem aquela qualidade que aprecio bastante, o não vedetismo.
- Foi o Fogaça, quando for o Adriano quero ver, assim como quando foi o Nedved e o Defoe.