28 setembro 2005

Aniversário.
















Liga dos campeões
Estádio do Dragão
F.C. Porto vs FC Artmedia Bratislava

Identidade

"Não haverá mudanças no nosso sistema, jogaremos à Porto."
Co Adriaanse

27 setembro 2005

em Estágio.

O jogo com o Belenenses mostrou uma faceta nova da equipa, pela primeira vez o Porto marcou, relativamente, cedo. Momentos houve em que o F.C. Porto se sobrepôs a Adriaanse, momentos em que a posse de bola não resultou numa correria desenfreada para o ataque, ora se lateralizava ora pacientemente se procurava uma solução mais eficaz. Afinal esta equipa também sabe jogar quando está em vantagem, já sabiamos que não sabe jogar para o empate. Nos restantes jogos tivemos sempre de ir em busca do resultado.
Já se viu a equipa a jogar em terrenos difíceis (q.b.), em Glasgow, e em Braga, agora ficámos a ver em domínio de jogo com o resultado favorável, pela primeira vez não saiu um defesa.
Amanhã vamos ver como se portam com a obrigatoriedade da vitória. Mas isso é o que temos visto sempre.
Dragão cheio, e mais um bom jogo para ver.

Se de meio campo estamos conversados, sem Meireles, com Benny o ataque é outra loiça. E a defesa, esta é a defesa em que nada se passou contra o melhor ataque, e em que o pior foi o “mais titular”. A luta do meio campo para já está fechada e Benny acabou com as duvidas lá á frente, com ajuda de Quaresma, o que se segue é a luta por um lugar na defesa. Bruno Alves veio baralhar as contas que depois de uma boa estreia de Pepe em Glasgow e com a lesão do Pedro Emanuel a dupla que parecia certa já não é assim tão certa. Bosingwa veio para ficar, é o que parece, mas um jogo ainda é pouco. César enquanto correr como corre, é o único tranquilo.
Amanhã estou certo que a equipa será a mesma, mas com o banco (bancada) todo a espreita. Lisandro, Meireles, Alan, Postiga, Almeida, Sonkaya, Pepe, Pedro Emanuel, tolos estes já foram titulares esta época. E devem ter gostado.

Bicada.

Jogaram como nunca, perderam como sempre.

24 setembro 2005

The show must go on.














F.C.Porto vs Belenenses
Estádio do Dragão

20 setembro 2005

MIAU.

19 setembro 2005

Um ponto na mão ou dois a voar.


Mesmo sem golos foi um bom jogo. Este tipo de duelo que Adriaanse faz dos jogos, ou “mata” ou “morre” não existe empate, podemos marcar mas temos quase as mesmas probabilidades de perder. Recuperação de bola pelo adversário cinco para dois, é desta, mas não, os atacantes dos outros também falham.
O Baia que se queixe, cinco avançados contra o Braga, lá! Tenho de gostar, que se danem os pontos estamos na quarta jornada.
No final sempre dá para estar satisfeito, por um lado aguentamos o empate, por outro tentámos a vitória.
Foi bom despacharmos já a deslocação a Braga, esta equipa é bem capaz de mais.
Com a equipa a ficar na clínica, só faltava ver a não surpresa Benny. E a defesa da jornada do Paulo Santos tirou o que seria a estreia em grande. Assim, só se pode dizer que esteve lá, já não foi mau. Outra das estreias foi a do quarto central da equipa, que talvez tenha subido na hierarquia. Uma ou outra falha sem gravidade, um entrada do género par ou impar que saiu bom corte, mas esteve bem Bruno Alves na generalidade. Quem se fartou de correr, como tem sido habito, foi Ibson. A certa altura nem eu, nem os comentadores, sabia se ele jogava á frente ou atrás de Lucho. E ainda pediu desculpa por ter falhado. É uma pena Lucho jogar muito atrás, embora bom, tem de jogar com alguém nas costas para ser muito bom. Não sei onde Raul Meireles vai encaixar, mas continuo a insistir na sua titularidade. Diego esteve activo na primeira parte e foi melhor marcado na segunda, continuo a achar prematura a substituição. Jorginho está a perder “gás”, ”gás” não, algum discernimento talvez. César continua incansável da frente para trás, ou vez sim vez não vem para trás, mas é igualmente notável, e ainda dá mais uma corridinha para marcar cantos do outro lado do campo. Alan é mesmo alternativa, parece que se vai embrulhar com a bola e aparece pronto a rematar. Ainda deu para ver o Ivanildo a dar uma "revienga" ao Abel. Umas palavras para Sonkaya, defender Jorge Luís e Rossato com a ajuda de Jorginho não deve ser nada fácil.
O Mister esteve bem, mais dia, menos dia tira o Baía e põe um trinco, enquanto existiram avançados sentados no banco não parou de os mandar lá para dentro. Numa espécie de táctica, com números, 3-2-5, isso mesmo. Nem no “championship manager” é possível.
Um ponto é um ponto, num estádio em que não sei quantos dos candidatos o vão conseguir. Se fosse o ano passado havia festa nos Aliados. E temos dez pontos, é melhor que menos. Para a semana é em casa com o Belém, Dragão cheio é certo, um grande jogo de certeza como nos tem acostumado Adriaanse.

18 setembro 2005

Façam as suas apostas.
















Sp. Braga vs F.C.Porto
Estádio Municipal de Braga

Ainda vou ter uma indisposição com isto.


Entrelinhas.

Como é de noite e não tenho mais nada para fazer vou pensar em futebol. Assim posso contribuir para a causa e não falar nas tranças do Benny.

A redução de clubes. Sempre me pareceu a mais simples e óbvia das medidas a implementar. Teoricamente e com uma análise muito empírica a competitividade aumentará. Ou diminuirá o lote das equipas “fracas”. Mas por outro lado, menos quatro jogos. Estão conscientes que para o ano nesta altura estamos ainda em pré época? (sim, começa na mesma altura e acaba mais cedo, mas o tempo é o mesmo).
Menos quatro jogos para quem anda nas provas europeias é bem bom e para a selecção também não deve ser mau.
Mas além dos outros dez ainda existe a questão da “massa”. Sempre são menos duas bilheteiras e possíveis direitos de transmissão. Mas os ordenados são os mesmos e as restantes despesas pouco alteraram. QUATRO JOGOS.
Hoje não estou assim tão certo que seja uma boa medida. E como foi por decreto.

Ora a maior parte dos jogos são maus não valem o preço da entrada. Assim é um pouco como no cinema, se for um bom filme vou ao cinema se não vou ao vídeo clube. Mas estes ainda tentam promover o seu negócio. Como é que é possível os promotores de um “espectáculo” dizerem tão mal do “espectáculo” que têm para oferecer. Tudo é baseado no facciosismo. Fiem-se na virgem. Esta história da globalização chega a todo o lado.

É verdade que os artistas cá do burgo não são normalmente nada maus. E que até temos feito algumas coisa de jeito internacionalmente. Mas avaliar só por ai não deve ser suficiente. Os resultados da selecção nacional pouco contam para isto, os melhores jogadores não se passeiam pelo nosso campeonato. Os resultados das equipas portuguesas nos últimos anos devem-se ao extraordinário Porto, à final do Sporting na Uefa e à meia-final do Boavista.
Ora, nestes mesmos ultimos anos a Rússia ganhou uma Uefa, a Escócia esteve presente numa final, França em duas ou três, a Holanda uma Uefa e uma final dos campeões, outra final perdida por alemães (e não foi o Bayern) até o Galatasaray ganhou a Uefa há cinco ou seis anos atrás. E a Grécia.
Deixando de fora as equipas inglesas, espanholas, italianas e o Bayern, se nivelarmos o extraordinário Porto pela média nacional, estamos em que pote?
Em resumo o sucesso internacional do futebol jogado em Portugal (e não o futebol português no seu todo) tem se resumido ao Porto e pouco mais.
Não serve isto para valorizar apenas o Porto, não seria necessário, mas é que o quinto, quase quarto, lugar embora seja um facto matemático para o analisar/avaliar correctamente temos de introduzir outras premissas.
O futebol em Portugal é na generalidade mau, o futebol português é de topo com Figo, Ronaldo, Rui Costa, Deco, Maniche, Pauleta, Costinha, Carvalho, Jorge Andrade, o Ricardo, Mourinho, Queirós, acrescentando mais uns quantos ou retirando um ou dois o Futebol Português não é mau, cá é que é.

17 setembro 2005

"On record".

O que importa é o acessório. Quando alguém diz duas ou três coisas com algum sentido e pertinentes. Aqui del rei. Para pensar estamos cá nós. Escreve-se o guião da telenovela, contrata-se à pressão mais um personagem e já temos manchete para amanhã. Sobre o essencial, nada, não importa, afinal quem é este que teve a ousadia de dizer umas verdades.

O que interessa está aqui escrito, Uns e outros (Vasco Mendonça) ou/e os de sempre (Manuel Tavares).

Não sei se vem a propósito.


15 setembro 2005

Outros três motivos para gostar de Adriaanse.

Em defesa da defesa.

A critica não se divide, a defesa do Porto é a culpada, o ponto mais fraco, maus jogadores entre outro defeitos que se vão encontrando.
Mas vamos ver as coisas por outro lado.
O César Peixoto tem sido quase sempre o melhor da equipa, em Glasgow voltou a ser o melhor. Sonkaya não é uma estrela, já se sabia e já se viu, mas nunca comprometeu e parece menos mau de jogo para jogo. Pepe no único jogo que fez foi o "Man of the Match" para a Uefa, mas nós é que percebemos disto. Pedro Emanuel é um líder, quer do ponto de vista moral mas sobretudo na parte táctica, tem sido ele a fazer as dobras do lado do “atacante” César. Ricardo Costa não é tão mau como se quer fazer ver:
Com a ausência de Raul Meireles o médio mais defensivo tem sido Lucho, isso mesmo, quando o médio defensivo de uma equipa é o Lucho não podemos ficar á espera de não sofrer golos. Além de jogarmos dois para dois na marcação defensiva.
E o ataque?
Nos quatro jogos oficiais até agora dos titulares, só defesas marcaram, a ver.
Ricardo Costa, César (2), Pepe (2), Hugo Almeida (2) Alan e Quaresma. Estes três últimos saltaram do banco. Só no ultimo jogo, o que perdemos e o que interessa encontrar responsabilidades, rematamos 20 vezes e só de canto marcamos e logo dois e, imagine-se, por um defesa.
Pois eu acho que a responsabilidade da derrota é mais do meio campo e ataque e menos da defesa, precisamente pela falta de eficácia.
E os golos sofridos, dois contra a naval, um autogolo (manifesta infelicidade, nem se pode culpar) e uma perda de bola na saída da zona defensiva (Ricardo Costa se não estou em erro) não é bem um erro defensivo (de marcação entenda-se).
Em Glasgow além de termos perdido o melhor e mais experiente defesa, o primeiro golo é falta de coordenação, subiram todos para a colocação em fora de jogo menos os dois centrais, estavam cinco jogadores escoceses em jogo. O golo árbrito/Baia. Um golo de costas para a baliza, que sai uma vez na vida ao Grego que tem um metro e noventa e tal e não a altura do Liedson, se bem que o Pepe (embora já debilitado fisicamente) deveria ter feito mais.Em resumo, penso que para se jogar neste sistema deveríamos ter um defesa (pelo menos um) de muito boa classe. Mas por outro lado se a eficácia atacante fosse de acordo com a estratégia atacante da equipa, permitiria a defesa ter um ou outro erro sem consequências de maior para o resultado. É certo que até agora não encontramos um ataque adversário realmente perigoso, mas também não deixa de ser verdade que até agora as falhas “graves” foram sempre na finalização dos atacantes.

14 setembro 2005

A derrota, sem moralismos.

Ora ai está o que se temia. É um sonho de qualquer um ver a equipa a jogar com quinze, ou mais, atacantes. É um sonho não se fazer faltas (treze em noventa minutos é obra). É um sonho não ter médio defensivo. É um sonho ver um remate a cada 5 minutos. É um sonho cada canto parecer um pénalti. É um sonho ver a procura da vitória quando o empate já não é mau.
Mas se o sonho comanda a vida é uma utopia pensar que assim é que se ganham jogos na liga dos campeões.
Eu já acordei, o Co Adriaanse ainda não sei mas não estou preocupado.

Jogar fora (na Escócia) na liga dos campeões e parecer um jogo a porta fechada, foi isso que se passou na primeira meia hora.
Não foi assim uma invenção tão má (só para mim, já sei) o Pepe a lateral direito (foi o MVP para a UEFA). É rápido, deu uma ajuda aos centrais nas bolas bombeadas, subiu umas quantas vezes em apoio ao ataque fez um ou dois lançamento laterais longos e marcou dois golos, ou um e meio. É certo que falhou no terceiro golo, mas o Grego (Sorte de gregos) se tem rematado de frente para a baliza não conseguia colocar a bola tão bem.
Um remate um golo, é o suficiente, uns esqueceram-se que quando não temos a bola temos de defender e os dois centrais esqueceram-se de subir para colocar cinco adversários em fora de jogo. A saída de Pedro Emanuel veio ainda agravar mais aquela peneira. O César esteve muito bem mesmo assim, não foi por ele que a defesa falhou, foi o melhor do Porto.
Um ressalto vindo não sei bem de onde e a ingenuidade do Baia e do arbitro deu outro golo.
É uma pena ver o Lucho a jogar tão recuado, os passes de risco só podem ser para atacar. O Ibson correu que se fartou, como sempre. O Diego saiu cedo, e se é verdade que nem tenha feito um grande jogo, o Jorginho embora tenha jogado bem não é o distribuidor de jogo que se precisa, joga muito com os olhos na bola.

Positivo foi mesmo verificar que esta equipa teve capacidade de recuperar por duas vezes o resultado, a disciplina continua ou já é uma imagem de marca, quem diria, e continua sem se despejar bolas para a área a torto e a direito á procura do milagre.
Não seria este texto assim se um, pelo menos um, remate dos vinte que se fez tivesse acertado, não contando com os dois que o Sokota defendeu por eles.
Não jogamos assim tão mal mas perdemos, é o que conta.

Se sabe mal perder a descida a terra é boa conselheira.

Os treinos tem de ser feitos com estas balizas.




13 setembro 2005

Que a bola comece a rolar.

















Liga dos campeões
Ibrox Stadium
Rangers FC vs F.C. Porto

Novo "look"

Não é hoje que vamos ficar a saber se valeu a pena a visita das cabeleireiras ao quarto do Benny.
E não sei bem quando é que vai ser.



E sobre isso o "mister" diz isto:
«Ninguém vai jogar na posição de McCarthy porque não há uma posição de McCarthy»

12 setembro 2005

Co Adriaanse.

Chegou e tinha a disposição uma série de jogadores que a direcção escolheu.
Planeou o estágio de pré época. Esclareceu ou soube-se que esclareceu o uso de adereços pelos jogadores, desde o brinco do Quaresma até ao brinco do Quaresma, afinal só antecipou a norma que está em vigor.
A numeração das camisolas é só um pormenor, mas não deixa de ser bem curioso.
Sem perder tempo tratou de encontrar um possível onze titular nos jogos de preparação. Dois meses passados de lhe apelidarem de novo Del Neri, ninguém duvida que se está a passar ali qualquer coisa de diferente.
Nos três jogos a sério já se vê um nível muito bom, mesmo sendo jogos de, aparente, menor dificuldade. Pelo ritmo de jogo dá para ver uma já muito aceitável forma física dos jogadores. Em dois meses rotinou uma base titular, Baia, Sonkaya, César Peixoto, Pedro Emanuel, Ricardo Costa, Raul Meireles/Ibson, Lucho, Diego, Lisandro, Jorginho e Postiga. Agora já se preparara o banco. Hugo Almeida e Alan entram sempre bem, Quaresma de não convocado no primeiro a saltar do banco e marcar um golo decisivo foram três jogos, acredita-se novamente na evolução.
A aposta muito feliz em Raul Meireles, pena a lesão, e a surpreendente adaptação de César Peixoto, que teima em não me dar razão sobre a viabilidade da decisão.
A disciplina é ponto de honra, não basta ser bom. Pode ser que o Benny perceba isso, senão já se viu que vão outros, sem problema. É perceptível a contenção e a disciplina dos jogadores.
Tacticamente promete o que mais importa, vitórias, golos e futebol. Atacar é a palavra de ordem, é a única palavra. Trinta remates num jogo é um remate de três em três minutos.
No final desta semana já será mais fácil fazer uma avaliação do trabalho feito, dois jogos fora bem complicados. Acima de tudo vamos ver até onde vai, ou onde começa, o pragmatismo de Adriaanse. Jogar de peito aberto em Glasgow?!
O que falta ver, o mais importante quanto a mim, é perceber como será a reacção perante a adversidade. A reacção da equipa com desvantagem no resultado, deu para ver algum discernimento e paciência no jogo de ontem. Como será depois da primeira derrota. O espírito de grupo e equipa parece-me que existe, mas com vitórias é mais fácil.
Como se portará o técnico depois de perder, corrigirá os erros, se existirem, ou vincará a teimosia que a sua personalidade pode esconder. Vamos ver um dia, ou não.
O que é certo é que já vi mais trabalho estes dois meses que todo o ano anterior. As capacidades tácticas ou técnicas de Adriaansen é que vão ditar o sucesso, porque capacidade de trabalho, planeamento, liderança, disciplina e objectivos bem delineados e traçados, existe.

Em 31 agosto 2005 No terceiro anel
André Viana escrevia “O benefício da dúvida e as 7 razões para gostar de Adriaanse” eu destaco a sétima.

“7. Gosto deste FC Porto, que ataca com oito unidades, que varia entre o centro e as alas, que remata de fora, que trabalha bolas paradas, que sabe fazer circular a bola, que arrisca no um-para-um sem exceder o limiar do útil, que é eficaz no passe longo, que chama os extremos à área para finalizar, que joga para a frente. Gosto, francamente!”

11 setembro 2005

"Ainda há papagaios a voar"

foto: A Bola

3-0

Só não sabe a goleada porque os golos só apareceram no final. Mas caramba trinta remates algum tinha de entrar. Tirando Baia e os centrais todos os outros tentaram o golo.
É certo que também o Rio Ave não é ainda o adversário pare que se possa fazer uma boa avaliação do que este Porto é capaz de fazer. Mas verdade seja dita esta equipa sobe de produção de jogo para jogo.
A forma como Adriaanse coloca esta equipa a jogar, sem médio defensivo (trinco), com três defesas e um médio esquerdo, contra equipas de contra ataque, não sei se fique admirado ou assustado.
Tirando um ou dois calafrios a defender esteve bem, talvez Mourinho possa dizer que tipo de pressão é esta, mas o que eu vi foi sempre alguém a atacar o homem que tinha a bola e todos a correr para trás e para a frente. A táctica não sei bem qual é mas parece-me um 0-2-8 a atacar e um 10-0-0 a defender.
Está gente a mais no meio campo, sai o Ibson, não vai lá como Lisandro e com o Jorginho, saltam Quaresma e Alan (para resolverem) do banco, é preciso mais alguém na área, entra o bombardeiro, o Diego deu o bafo, o Jorginho faz ali uma perninha.
Muito poucos passes falhados, velocidade, a rapidez com que a bola chega lá a frente (ou nem sai de lá).
Ainda uma nota, das mais importantes, a disciplina da equipa, nada de protestos é jogar a bola e mais nada, que se mantenha.
Sonkaya, nunca vai ouvir dos profissionais da crítica um elogio, mas esteve muito bem a defender o melhor jogador adversário, um tal Cleitan (que jogasso), aquele corte. Subiu sempre a apoiar o ataque, falhou nos cruzamentos, bem se cruzasse bem o que é que tínhamos aqui.

Do banco saltaram e no banco comemoraram. Não é só um pormenor.
Diego continua a subir. Jorginho é a estrela.
O golo de Quaresma, palavras para que, só visto.
Futebol na primeira parte.

Agora fico expectante para os próximos dois jogos fora, com equipas que não se vão limitar a defender. Vamos ver a defesa em acção, finalmente, e vamos ver o ataque a jogar com mais espaço, finalmente.

Sonho não, competência.



"Ganhar por 3-0, fazer três substituições e os três substitutos marcarem golos é o cenário de sonho para um treinador"

10 setembro 2005

Jorge Luíz

Os três grandes compraram defesas esquerdos este ano.
E este tipo continua a jogar no Braga. Já não é novo! A avaliar como corre deve jogar até aos 36 anos.
Duas assistências, uma delas no final, para um defesa esquerdo não é mau e não é de hoje. Foi a defesa esquerdo que ele jogou, ou não?


foto: S.C.Braga

Sorte ao jogo.

Após a terceira ronda do BnR Bet o inspector closeau assume a liderança provisória.
E como é provisória este “post” tinha de ser feito já.
Este facto digno de primeira página deve-se, para além da organização do BnR b, ao Braga e imagine-se ao Delibasic.
É fácil é barato e dá publicidade de borla no Bnr b.

08 setembro 2005

Nobre povo.


Não resisti.


07 setembro 2005

06 setembro 2005

Avançado centro.

Postiga durante a pré época jogou na posição dez e nos dois primeiros jogos a ponta de lança, mercê em ambas as situações das lesões de Diego e de McCarthy. Estando em luta por duas posições corre o risco de perder a titularidade nas duas. Foi até uma boa surpresa velo a atuar no meio campo ofensivo, tem uma boa técnica e capacidade de pressão sobre o adversário na recuperação da bola, mas os hábitos de avançado sempre com os olhos na baliza não o deixam ser o distribuidor de jogo que a posição obriga. Aliando a isto a boa forma evidenciada por Diego nos dois jogos oficiais a luta por essa posição parece-me definitivamente perdida.
No lugar onde está mais rotinado tem a concorrência do africano que apesar da incógnita sobre o seu desempenho futuro deve ser a primeira opção. Adriaansen não me parece treinador que aguente a indisciplina como a que Benny tem revelado e vai também, e de que maneira, passar por aqui a escolha.
Postiga tem dado sequência ao trabalho feito no final da época passada, mas não pode falhar todas as boas oportunidades de que dispôs, talvez se treinasse com balizas 10 cm mais estreitas o lugar seria dele.
Com Hugo Almeida a ser 1ª opção do banco, nota-se que é desta que é aposta.
Falta saber quem será o titular e quem é a primeira reserva, em jogos oficiais ainda nunca estiveram todos disponíveis. Mesmo assim Benny deve estar no onze base, Postiga e Hugo no banco ficando Sokota à espreita de uma qualquer eventualidade. Lisandro também poderá jogar aqui, mas até agora nunca foi experimentado.

05 setembro 2005

Scolari admite poupar Nuno Valente na Rússia.

Então qual o motivo da convocatória?

1 - A galera tinha saudades do Nuno.
2 - Scolari perdeu o contacto do Rui Jorge.
3 - Era só para jogar no decisivo Portugal Luxemburgo.
4 - Foi uma provocaçãozinha ao treinador do Everton.
5 - Porque o César Peixoto está lá longe.
6 - Foi engano dos serviços da Federação.

7 - Porque sim.

“Back office” para uma equipa de sucesso.

Apesar de nem sempre ver reconhecido o seu trabalho, da constante “caça às bruxas” e das noticias que vão aparecendo sobre os outros em letra pequenina, que outra empresa portuguesa (de qualquer área de negócio) se pode orgulhar disto:

“Nos últimos 15 meses, o futebol exportou 179,075 milhões de euros. Mais do dobro do que a indústria de conservas de pescado (que exportou 85 milhões em 2004).”

“O futebol foi uma importante fonte de receita para Portugal nos últimos 15 meses”

“O F. C. Porto soube tirar o máximo rendimento desses êxitos internacionais. Após Gelsenkirchen, e, apesar de o mercado de transferências estar em baixa, os dragões transferiram um treinador e 15 jogadores.”

“Contas feitas, a SAD portista encaixou 133,3 milhões de euros em exportações (74,44% do total). "São valores extraordinários e que demonstram a capacidade de gestão de Pinto da Costa e das pessoas que trabalham com ele", avalia Hélder Varandas, presidente da "JB Solutions, SA". O antigo consultor da "Deloitte & Touche", empresa responsável pelo estudo financeiro anual da Liga, lembra que "não basta ter uma boa escola de formação para se conseguirem mais valias". E sublinha "É fundamental saber estar no mercado".

“Análise idêntica tem Hélder Varandas. "Disputar a 'Champions' é fundamental. E isso de avaliar a dimensão dos clubes pelo número de sócios está completamente ultrapassado. É o volume de negócios que avalia a dimensão dos clubes. E, aí, o F. C. Porto está muito à frente de Sporting e Benfica", afirma, sem rodeios, o consultor.

“Perspectivando o futuro, será possível voltar a acontecer um ciclo de vendas tão proveitoso? Fernando Gomes responde "É muito difícil reunirem-se as mesmas condições, até porque não é só importante quem vende. Se não houver quem esteja interessado em comprar, os negócios não se concretizam". E Hélder Varandas complementa: "Será muito difícil. No entanto, como isto aconteceu não por sorte mas por competência...".

Jornal de Notícias, 6 Setembro2005.

Quanto ao que foi feito com o dinheiro disto é outro assunto
.

04 setembro 2005

Lucho, expectativa elevada.

É das posições no campo que mais admiro. Os bons meio campistas necessitam de ter um pouco de tudo. Preparação física para o “box to box”, visão de jogo, passe, técnica, remate, cultura táctica e capacidade de recuperação. Tem de atacar e defender na mesma proporção. Podem não ter os momentos de genialidade dos artistas, mas não podem ser toscos como um “trinco”. São jogadores quase completos.
Lucho já demonstrou, a espaços, do que é capaz de fazer.
Tem uma qualidade e facilidade de passe que o tornam um jogador discreto, a bola chega e sai nunca fica com ela muito tempo.
Esteve bem nos dois jogos da liga, melhor mesmo assim no primeiro quem sabe pela companhia de Raul Meireles. É indiscutível, a sua evolução vai depender de motivos a que vou chamar adaptação porque qualidade tem, sem dúvida.
Parece-me um jogador com cabeça fria e disciplinado, característica comum nos dois argentinos, ao que parece.
Raul Meireles/Ibson, Diego e Lucho , o meio campo pode ser o sector mais forte com uma média de idades impressionante, 22, 21, 20 e 24 anos respectivamente.

03 setembro 2005

Portugal – Luxemburgo, algumas ideias a quente.

O resultado e a vitória.
O carácter e profissionalismo desta equipa.
A magia de Deco.
O 3 a 0 do Pauleta
Os 10 minutos do Ronaldo.
A substituição do Maniche pelo Moutinho.
O banco de Scolari.
Bolas paradas.
O golo do Ricardo.
O voo do Ricardo.
Jorge Andrade.
As assistências de Figo.
A capa da Bola amanhã.

Leandro.

Jogador vem jogador vai. Comissão vai comissão não vem.

Habilidade ou profissionalismo?

"Mas regista-se uma habilidade dos azuis-e-brancos, ao incluir Ivanildo e Hugo Almeida na lista B, destinada a jogadores nascidos depois de 1 de Janeiro de 1984. "
A Bola, 3 de Setembro de 2005

Qual seria a resposta?

"Foi pena ele ter ido embora, porque não lhe pude perguntar como se ganha a Liga dos Campeões".
Adriaansen sobre Mourinho, O Jogo, Sab, 3 Set 2005.

02 setembro 2005

uma outra utilização do dvd.


"Jogava no Sparta de Praga e eles têm uma capacidade muito grande para descobrir talentos. São muito organizados. No passado joguei contra eles, quando orientava o Willem, e conheço bem o Sparta. Escolhi Marek porque ele tem apenas 22 anos, uma margem de progressão muito grande, é inteligente, fala inglês e quando vi o DVD dele fiquei impressionado desde o primeiro minuto. Era o jogador que eu procurava. É rápido, ataca, defende e dribla. Gosto deste tipo de jogadores e não apenas daqueles que defendem. Para isso colocava Pedro Emanuel, Ricardo Costa ou Pepe. Acho que encontrar um defesa esquerdo no mercado é a tarefa mais complicada que há."
Adriaansen sobre Chech, hoje na
entrevista feita pelo "O Jogo"

Edit settings

Terminei o tutorial. Decidi portanto personalizar o nick. (Se entretanto alguém se queixar de um possível plagio escolho outro).

Vitor Baia.

Porque só deixarei de falar no assunto no dia em que o Helton o atirar para o banco ou que o Pinto da Costa lhe indique uma qualquer função diferente no clube. Até lá quero marcar posição no que é uma das maiores injustiças de que me recordo da selecção para com um seu jogador. Elaborada por uma trupe de cavaleiros da Távora redonda coadjuvados pelos seus habituais escrivães.
Assim de repente lembro-me da greve de Saltilho, um ou outro caso dúbio de doping (resolvidos com bom senso, concordo), aquele que deu uma bofetada, ou duas, no seleccionador, para não falar do menino de ouro a bater no árbitro, ou ainda antes, de uns quantos que levaram meses de suspensão após o euro de 2000. E nada. Nada de mais se passou. Podemos dizer que assim como Baia outros também foram afastados. Mas esses outros após a vinda do sARGENTÃO demonstraram qualidade futebolística suficiente para a sua presença na equipa? Não.
Foi precisamente neste espaço de tempo, os últimos três anos, que esteve presente em jogos decisivos, vários, de elevada pressão e responsabilidade, sempre, sempre em excelente forma. O melhor tempo da sua carreira.
Se é por motivos de personalidade só pode ser por ter a mais, lá está, nivelado por baixo. Até o Novo Messias o José, imagine-se, resolveu esses problemas para benefício de todos.
Mas o que importa.
Foi o melhor da época passada. Prepara-se para repetir, ainda para mais acossado pelo impaciente Helton a altura de o substituir. Não é por aqui de certeza. É o capitão para erguer as taças mas não o é para escolher o campo.

Insónias.

E Deus criou a mulher. A Monica Bellucci, entre outras Afrodites.


01 setembro 2005

Um número 20.


Este ano já não existe a desculpa do período de adaptação. É quase sempre assim, tirando Polga pelas razões inversas, o segundo ano é sempre melhor para a maioria dos jogadores brasileiros. O facto de ter apenas 20 anos reforça esta ideia.
Vinha rotulado de craque depois do titulo no Santos. A substituição, e pior, a comparação com Deco na época em que tudo foi inevitavelmente e irracionalmente comparado deixou um certo sabor amargo no acerto da contratação. Embora tenha mostrado pormenores de qualidade nada mais do que isso. Mas talvez tirando Baia e Ibson quem mostrou alguma coisa?
Este poderá e acredito que será o seu ano. A primeira diferença desde já é jogar numa equipa e não com uma equipa. Por outro lado olha-se também com expectativa para Lucho, Lisandro e Jorginho e não só para ele.
Tendo passado grande parte da pré época lesionado na primeira oportunidade mostrou, que boa primeira parte fez contra a Naval na minha opinião, o que já tinha demonstrado no Dragão. Nota-se desde já uma enorme disponibilidade, e vontade, defensiva. Mais rápido na movimentação do jogo e na entrega da bola. Tem sempre o recurso do um para um quando não vislumbra , embora procure, oportunidade de fazer desmarcações ofensivas e assistências. Sendo um jogador que tenta o remate também é útil na marcação de bolas paradas. (Foi a primeira opção na marcação de pénaltis, falhou contra o Espanhol, no jogo treino de ontem contra o P. Ferreira cedeu a responsabilidade a Jorginho (Adriaanse na jogada)). A acrescentar ainda que ganha (é mesmo esta a palavra que quero utilizar) diversas faltas e livres.
Em resumo este deve ser o ano de Diego, acredito que é um jogador que cresce com a equipa, e como este ano tenho boas expectativas estou aqui para observar. Tem 20 anos e com esta idade ou são “bluff” ou evoluem de ano para ano. Sendo, ao que parece, Adriaanse um técnico que aposta na formação Diego poderá aproveitar a boa orientação.
Forma ou pode formar em conjunto com Raul Meireles/Ibson e Lucho um meio campo a ter em atenção.Tem a concorrência forte de Jorginho e Postiga para a posição, mais do primeiro para mim. O que sendo até ver opções válidas não o deixarão descansar. Não menos importante e do que se pode avaliar deixa-me uma muito boa impressão de profissionalismo e vontade. (Á parte, esta já me parece ser uma característica alargada a outros jogadores.)

Subscrevo

Embora ainda o diga timidamente, subscrevo.

"O FC Porto de Co Adriaanse não é só uma equipa para consumo imediato, é um projecto de médio e longo prazo. Um projecto para transformar promessas em certezas através do único processo com resultados garantidos: ganhar tudo e mais alguma coisa."
Jorge Maia, o Jogo, 1 Set 2005

Há petróleo no Beato

"O Liverpool apresentou uma proposta de 18 milhões de euros a pronto pagamento ao Benfica e um contrato de três milhões de euros por temporada para Simão." A Bola 31-08-2005

A ver

O que só alguns repararam.
A Cadeira.
A Recusa.
O Calcanhar de Alá

Marek Cech

A verdade é que nunca até hoje tinha sequer visto o nome, CM incluído. Tenho ideia que todos dirão o mesmo. Todos não. Existe um homem que seguramente já o viu dar meia dúzia de toques numa bola.
O jovem internacional eslovaco é o segundo reforço escolhido por Adriaanse. Barato se em comparação com outras compras de necessidade duvidosa. Se por um lado deixa a ideia que já se gastou a massa toda, de analise financeira nada melhor do que dar uma vista de olhos por quem o sabe fazer bem e com pertinência, por outro lado justifica-se que o arrastar da situação de Nuno Valente não tenha permitido, ou não tenham querido, encontrar uma solução com custos elevados e curta margem negocial.
Adiante, o que não deixa duvidas é que sendo primeira, segunda ou terceira escolha Cech chega indicado pelo treinador, nem Jorge Mendes conseguiria encaixar um eslovaco no FCP. É bom o princípio da escolha feita pelos treinadores, ainda para mais quando é um que, até agora, tem demonstrado um sério profissionalismo. Sobre Co Adriaanse vai-me apetecer escrever em breve.

Era o que faltava, no mínimo mais um defesa, lateral esquerdo de preferência. É este.